ALIMENTOS NÃO CONVENCIONAIS MAIS UTILIZADOS EM DIETAS PARA SUÍNOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

A suinocultura brasileira, responsável por uma produção anual superior a 40 milhões de suínos, enfrenta desafios relacionados à otimização dos custos alimentares, com o uso predominante de milho e farelo de soja nas dietas. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização de alimentos não convencionais como alternativa nutricional, buscando reduzir os custos e aumentar a sustentabilidade na produção suinícola. A metodologia consistiu em uma análise bibliométrica nas bases de dados Scopus e PubMed, com a seleção de 20 artigos relevantes. Os resultados mostraram que alimentos não convencionais, como resíduos agroindustriais e subprodutos de alimentos, demonstraram potencial para melhorar o desempenho dos suínos, especialmente nas fases de crescimento e terminação. A maioria dos estudos focou em fontes proteicas alternativas, devido ao elevado custo de insumos tradicionais. Além disso, a análise indicou que a inclusão desses ingredientes pode melhorar a conversão alimentar, ganho de peso e digestibilidade de nutrientes, mas ainda é necessário realizar mais pesquisas para avaliar sua viabilidade econômica em larga escala. Conclui-se que os alimentos não convencionais podem representar uma solução viável para a redução de custos e a sustentabilidade da suinocultura, mas exigem mais estudos para uma aplicação eficiente.