CRISE HIPERTENSIVA E ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO: UMA REVISÃO DE LITERATURA DA REGIÃO AMAZÔNICA

Quando não controlada, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode evoluir para uma Crise Hipertensiva (CH), a qual se subdivide em Urgência Hipertensiva (UH), quando não há evidência de lesão em órgãos-alvo, e Emergência Hipertensiva (EH), caracterizada pela presença de tais lesões. Estima-se que aproximadamente 1% da população brasileira seja acometida por crises hipertensivas. O objetivo do estudo é identificar, por meio de uma revisão de literatura, fatores envolvidos no surgimento de crises hipertensivas, no período de 2014 a 2024. Trata-se de um estudo do tipo revisão literatura, que foi conduzido a partir de artigos publicados nas bases de dados LILACS, SCIELO e BVS, utilizando os descritores: Amazônia, crise hipertensiva e enfermeiro. Foram incluídos no estudo apenas artigo originais com textos completos e em português que foram publicados de 2014 a 2024. Identificou-se um total de 47 estudos e todos passaram por avaliação e critérios de elegibilidade e inelegibilidade, resultou em uma amostra final de 9 artigos científicos selecionados. A partir da análise dos artigos selecionados para compor a amostra da pesquisa, foram definidos três blocos temáticos principais que orientaram a apresentação dos achados e contribuíram para o alcance dos objetivos propostos. São eles: fatores de risco para crise hipertensiva, relação entre crise hipertensiva e hábitos alimentares/estilo de vida e atuação do enfermeiro nas crises hipertensivas. Os resultados indicam que o enfermeiro exerce papel central no enfrentamento dessas crises, atuando tanto na assistência direta ao paciente quanto na educação em saúde.