ENVOLVIMENTO FAMILIAR E TREINAMENTO PARENTAL NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA (ABA): CAMINHOS TERAPÊUTICOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS COM TEA

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2019) classifica o Transtorno do Espectro Autista (TEA) como um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por dificuldades na comunicação, na interação social e por comportamentos restritivos ou repetitivos, sendo uma condição permanente com diferentes gravidades e variabilidade de apresentação de sintomas. Ainda de acordo com a SBP (2019), o diagnóstico precoce apresenta-se como determinante para a melhoria do prognóstico, possibilitando a redução dos sintomas e, inclusive, promovendo uma melhor qualidade de vida para os indivíduos afetados. Em muitos casos, os sintomas começam a ser reconhecidos entre 12 e 24 meses de idade, embora o diagnóstico formalmente ocorra, em média, aos quatro ou cinco anos de idade. Em decorrência do transtorno, as crianças com TEA necessitam de intervenções multidisciplinares para aprimorarem e desenvolverem habilidades importantes para uma maior qualidade de vida (Zwaigenbaum et al., 2019).