METABOLISMO DO ZINCO E O USO DO ÓXIDO DE ZINCO NA ALIMENTAÇÃO DE LEITÕES EM CRECHE

Os leitões na fase da creche continuamente são desafiados principalmente por alterações no ambiente, dieta e hierarquias sociais. O Zinco (Zn) é responsável pela síntese de mais de 300 enzimas, que estão relacionadas com o crescimento animal. A suplementação de Zn aos suínos pode ser feita através do óxido de zinco (ZnO), que teve um aumento significativo nas últimas décadas. Esta fonte ao ser utilizada em doses farmacológicas, com suplementação entre 2000-4000 ppm melhoram os resultados de desempenho, de ação antibacteriana e em nível intestinal, o sistema imunológico e antioxidante. Nos leitões, o ZnO é absorvido normalmente em pequenas quantidades no estômago e em maiores quantidades nos intestinos, principalmente no delgado. Por outro lado, os altos níveis de ZnO nas dietas dos suínos, acarretam aumento na poluição ambiental, devido a grande quantidade de Zn excretada nos solos. Recentemente a União Europeia limitou a utilização de ZnO a 150 ppm entretanto, os resultados de desempenho anteriormente observados foram limitados. Atualmente, outros análogos ao ZnO estão sendo utilizados em dietas para leitões, com o intuito de se utilizar doses baixas mas que proporcionem resultados semelhantes às doses farmacológicas. Neste sentido, a revisão tem como objetivo abordar de forma sistêmica o processo de absorção e metabolismo do Zn, suas interrelações entre minerais em nível luminal e metabólico e uma ampla discussão quanto ao uso do óxido de zinco e seus análogos como aditivo promotor de crescimento em leitões na fase de creche.