O USO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A NO CONTROLE DA HIPERIDROSE PRIMÁRIA AXILAR

O trabalho intitulado “O uso da Toxina Botulínica tipo A no controle da hiperidrose primária axilar” aborda uma disfunção clínica cuja principal característica é a sudorese excessiva nas axilas, desproporcional às necessidades fisiológicas do organismo. Por consequência, a hiperidrose tem impacto relevante na esfera emocional e social, e pode comprometer a autoconfiança, os vínculos interpessoais e a produtividade profissional. Considerando o contexto apresentado, este estudo tem por objetivo analisar de que forma a toxina botulínica tipo A pode configurar-se como uma alternativa terapêutica para redução da sudorese axilar excessiva, com ênfase nos benefícios clínicos e psicossociais. Para isso, a pesquisa adota uma abordagem qualitativa, objetivo metodológico exploratório, natureza básica, desenvolvida por meio de revisão bibliográfica em bases científicas nacionais e internacionais. Os resultados indicam que a toxina botulínica tipo A, derivada da bactéria Clostridium botulinum, impede a transmissão do impulso nervoso às glândulas sudoríparas écrinas ao inibir a ação da acetilcolina, e resulta na diminuição da secreção de suor. As pesquisas analisadas apontam que a administração da toxina botulínica tipo A apresenta elevado nível de eficácia, com melhora dos sintomas observada entre sete e dez dias após a aplicação, e seus efeitos possuem duração média de quatro a doze meses. Apesar da necessidade de reaplicações periódicas e do custo elevado, o tratamento mostrou-se seguro, eficaz, com baixa incidência de complicações e contribuiu para a melhoria da condição de vida dos portadores.