PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E TENDÊNCIAS DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, NO PERÍODO 2007-2024

Code: 250719684
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Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E TENDÊNCIAS DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, NO PERÍODO 2007-2024

Autores:
  • Victor Queiroz Pirovani de Almeida

  • Antônio Marcos de Oliveira Satiro Delunardo

  • Gabriel Victor Sperandio

  • Gabryel Gonçalves Teixeira de Oliveira

  • João Victor Souza de Oliveira

  • Julio Cezar Pandini

  • Marlon Orlando Canal

  • Nathalia Murta Luna César

  • Yuri Bassi de Oliveira

DOI
  • DOI
  • 10.37885/250719684
    Publicado em

    05/08/2025

    Páginas

    106-116

    Capítulo

    8

    Resumo

    O trabalho tem como objetivo analisar a evolução da sífilis congênita no estado, identificando padrões temporais, variações na notificação e fatores associados. A pesquisa, de caráter descritivo e abordagem quantitativa, utilizou dados do SUS (SINAN, DATASUS) e boletins epidemiológicos estaduais e federais. No período avaliado, foram notificados 8.130 casos de sífilis congênita no Espírito Santo. A incidência da doença aumentou significativamente de 3,2 para 14,7 casos a cada 1.000 nascidos vivos. A taxa de mortalidade por sífilis congênita apresentou um comportamento oscilatório, com picos em 2013 e 2014, registrando 10 óbitos em cada ano, totalizando 113 óbitos no período de 2007 a 2014. Apesar de 77,9% das gestantes terem realizado acompanhamento pré-natal, o diagnóstico da infecção materna ocorreu tardiamente em 34,1% dos casos (27% no parto/curetagem e 7,1% após o parto). O cenário do tratamento é preocupante, com apenas 17,1% das gestantes recebendo tratamento adequado. A adesão do parceiro ao tratamento foi extremamente baixa, ocorrendo em somente 18% dos casos, um dos principais gargalos para a interrupção da cadeia de transmissão. Conclui-se que a sífilis congênita permanece como um grave problema de saúde pública no Espírito Santo, com falhas significativas no diagnóstico oportuno e na adesão ao tratamento, especialmente por parte dos parceiros. A elevada taxa de casos e as deficiências no controle da doença exigem ações urgentes e contínuas para a qualificação dos profissionais de pré-natal, garantia da testagem nos momentos corretos, busca ativa de gestantes faltosas e estratégias eficazes para a abordagem e tratamento dos parceiros.

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    Palavras-chave

    Sífilis congênita; Epidemiologia; Espírito Santo; Saúde pública

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