‘SABER-FAZER QUE FLUTUA’: ATÉ QUANDO O IMAGINÁRIO RIBEIRINHO NAVEGARÁ PELOS RIOS DA AMAZÔNIA?



‘SABER-FAZER QUE FLUTUA’: ATÉ QUANDO O IMAGINÁRIO RIBEIRINHO NAVEGARÁ PELOS RIOS DA AMAZÔNIA?
Cibelly Alessandra Rodrigues Figueiredo
Nelio Moura de Figueiredo
Bárbara Carolina Santos de Nardi
Paloma Geovanna Souza Moreira
Sarah Elizabeth Moraes Costa

30/05/2025
33-46
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A arquitetura vernacular naval emerge como uma expressão autêntica da identidade ribeirinha, refletindo a profunda comunhão dos habitantes da Amazônia com o seu ambiente e os recursos naturais que o cercam. Contudo, à medida que as tecnologias modernas avançam e surgem empecilhos ao longo da cadeia produtiva desses modais, esse saber-fazer tradicional começa a se perder, muitas vezes sem o devido reconhecimento de como essa prática está atrelada à experiência das comunidades amazônicas. À vista disso, esse estudo tem como objetivo investigar a influência do saber-fazer tradicional de embarcações na Amazônia sobre os locais, intento que compreende uma revisão narrativa da literatura pertinente ao tema para além de visitas a estaleiros navais em Belém e Abaetetuba para observação participante. Para mais, o estudo também engloba consultas a profissionais da área, visando a coleta de relatos enriquecedores da discussão pretendida. Dito isso, os métodos utilizados abrangem tanto as técnicas já mencionadas quanto a produção de registros fotográficos e o emprego da análise de discurso. Os resultados obtidos indicam que esse saber-fazer está profundamente enraizado no cognitivo dos carpinteiros navais e na cultura local. Assim, o estudo se transforma em um chamariz para as questões de valorização e preservação desse ofício, o que não apenas contribui para a manutenção e o reconhecimento da identidade cultural local, mas também fomenta o surgimento de alternativas sustentáveis para a conservação das práticas tradicionais.
Ler mais...Arquitetura Vernacular Naval; Saber-Fazer Tradicional; Patrimônio Cultural; Sustentabilidade; Amazônia
TERRA DO MAR DOCE EDIÇÃO ESPECIAL COP 30: CONTRIBUIÇÕES DA ACADEMIA PARA A AMAZÔNIA
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