SAÚDE MENTAL MASCULINA E PREVENÇÃO AO HIV

Introdução: A saúde é um direito universal e dever do Estado, reduzindo a incidência de doenças, promover a equidade e garantir o acesso aos serviços e informações de saúde, especialmente entre homens que transam com outros homens (HSH). A contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV/AIDS) gera impactos socioculturais e psicológicos significativos. Homens com HIV apresentam altas taxas de transtornos mentais, afetando sua qualidade de vida e adesão ao tratamento. Resultados e discussão: A saúde masculina apresenta alta mortalidade, especialmente entre negros, marginalizados e HSH, que enfrentam riscos como o HIV. Preceitos culturais e sociais agravam esses riscos, afetando a saúde mental dessa população. Problemas de saúde mental comuns entre HSH com HIV, como ansiedade e depressão, impactam sua qualidade de vida, sendo crucial abordá-los juntamente ao tratamento do HIV. Apesar das políticas de prevenção ao HIV/AIDS, iniciativas ainda são limitadas, perpetuando desigualdades no acesso à saúde e tratamento. É necessário implementar intervenções que contemplem a saúde mental dessa população, melhorando a adesão à medicação e o estado geral de saúde. Conclusões: O estigma e a discriminação, especialmente contra HSH e minorias raciais, são grandes barreiras à prevenção e tratamento do HIV/AIDS. Essas barreiras limitam o acesso aos serviços e aumentam a prevalência de transtornos mentais, como depressão e ansiedade. A homofobia intensifica esse problema, dificultando o atendimento profissional. Políticas inclusivas são fundamentais para garantir direitos, segurança, bem-estar e dignidade, além de combater estigmas e promover cuidados integrais.