ELABORAÇÃO DE BARRAS DE CEREAIS DE ARATICUM (ANNONA CRASSIFOLIA MART.) ACRESCIDAS DE PRODUTOS APÍCOLAS DE APIS MELLIFERA: ANÁLISES SENSORIAIS E FÍSICO-QUÍMICAS



ELABORAÇÃO DE BARRAS DE CEREAIS DE ARATICUM (ANNONA CRASSIFOLIA MART.) ACRESCIDAS DE PRODUTOS APÍCOLAS DE APIS MELLIFERA: ANÁLISES SENSORIAIS E FÍSICO-QUÍMICAS
Aline Laurena Nascimento da Silva
Leonardo Carvalho Costa
Anna Caroline Silva de Oliveira
Iris Nara Fernanda Andrade Barbosa
Juliana Ferreira Reis
Layse Gabrielle Moraes Sousa
Antônio José Nogueira Leão
Emilia do Socorro Conceição de Lima Nunes
Francisco Plácido Magalhães Oliveira
Carlos Alberto Martins Cordeiro

31/05/2025
238-256
14
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo desenvolver barras de cereais de araticum enriquecidas com produtos apícolas de Apis mellifera, além de avaliar o impacto das diferentes concentrações de pólen nas análises físico-químicas e sensoriais. Métodos: Foram desenvolvidas três formulações de barras de cereais (A, B e C) contendo farinha de araticum e concentrações de 5%, 10% e 15% de pólen apícola. Além desses componentes, as formulações incluíram outros ingredientes como aveia, flocos de arroz, amendoim, castanha-do-Pará, uva-passa, mel e extrato de própolis. As amostras de cada formulação foram submetidas a análises microbiológicas para contagem de enterobactérias e bolores e leveduras. Posteriormente, a análise físico-química foi realizada para determinação da umidade, proteína, lipídios e cinzas. A análise sensorial contou com a participação de 60 voluntários onde foram avaliados os atributos aparência, aroma, cor, sabor, textura e aceitação global. Resultados: As amostras atenderam aos padrões microbiológicos estabelecidos na legislação e estavam aptas para o consumo. Quanto à composição físico-química, ela variou conforme a concentração de pólen, influenciando umidade, lipídios e proteínas. Na análise sensorial, a formulação com 5% de pólen apícola teve maior aceitação, destacando-se em sabor, textura e preferência geral. Conclusão: O pólen aumentou o teor proteico, reduziu os lipídios, mas aumentou a umidade, e, em concentrações elevadas, comprometeu a aceitação sensorial. O araticum melhorou o aroma e o sabor. Já a própolis, não interferiu no sabor das barras e demonstrou ser uma alternativa para agregação de valor ao produto.
Ler mais...Produtos apícolas; alimentação natural; fruta; preferência; qualidade
AVANÇOS, INOVAÇÕES E SABERES EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS - VOL.3
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